Dia Nacional da Conservação do Solo será comemorado na UFCG em Sumé
15 de abril é o Dia Nacional da Conservação do Solo. Para comemorar a data, os Laboratórios de Química e Fertilidade do Solo, Física e Morfologia do Solo em parceria com o Grupo de Pesquisa de Educação em Solos e o Centro Acadêmico de Engenharia de Biossistemas do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA) da UFCG, estão organizando uma série de atividades ao longo da semana, com a recepção de agricultores, estudantes e professores da Educação Básica na Área Experimental de Manejo do Solo, na Fazendinha do CDSA, objetivando apresentar práticas de conservação do solo e dialogar sobre a importância de cuidar desse grande organismo que sustenta a vida. Também ocorrerão visitações e oficinas, palestras e um dia de campo, compondo a programação da comemoração.
A data 15 de abril para comemorar o Dia Nacional da Conservação do Solo foi oficializada pelo decreto de lei nº 7.876, de 13 de novembro de 1989, como iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para estimular um pensamento crítico na população sobre a importância da correta utilização do solo, como um recurso natural para a produção de alimentos e sensibilizar as pessoas de modo geral para o combate e conscientização sobre o que provoca a poluição, contaminação e degradação do solo.
O solo é essencial para a produção de alimentos, por isso é um patrimônio a ser protegido para todas as gerações, sendo um componente vivo e sua vida depende do seu uso e manejo sustentáveis. Qualquer tipo de deposição, disposição, descarga, infiltração, acumulação, injeção ou enterramento de substâncias e produtos poluentes, em estado líquido, gasoso ou sólido, nos solos e subsolos deve ser combatido.
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura estima que mais de 33% dos solos do mundo estão degradados, principalmente por erosão, compactação e contaminação.
A conservação do solo é uma filosofia e um conjunto de práticas que, quando implementadas em conjunto, têm como objetivo minimizar e inverter a degradação do solo. Implica tratar o solo como um ecossistema vivo. Isto significa devolver a matéria orgânica ao solo de forma contínua e reconhecer que todos os organismos que fazem do solo a sua casa, desempenham papéis importantes na produção de um ambiente fértil e saudável.
Para a professora Adriana Meira (Coordenadora do Viveiro de Mudas, Projeto Solo na Escola/UFCG e Programa de Ações Sustentáveis para o Cariri - PASCAR), “o alerta de que o solo está em risco tem ocupado as mídias no mundo inteiro e sabemos que há muitas ameaças antropogênicas que contribuem para fazer avançar a degradação do solo, por isso, sua conservação deve ser entendida como um processo ativo e contínuo durante o qual as pessoas devem manter o seu compromisso de desenvolver ações para cuidar dele, e o primeiro passo consiste em obter um bom conhecimento básico sobre o solo, o que se reporta à Educação em Solos, ou seja, a ação pedagógica para sensibilizar as pessoas da importância e valorização do solo, que é o que nós que integramos nosso grupo de pesquisa e projetos de extensão buscamos com nossas atividades, por meio de metodologias lúdicas, dialógicas e interativas”.
Assimp CDSA/UFCG
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