Grupo de pesquisa do CDSA/UFCG celebra o Dia Nacional da Conservação do Solo

Por que o solo está se deteriorando? Como podemos protegê-lo melhor? Para marcar o Dia Nacional da Conservação do Solo, em 15 de abril, o Grupo de Pesquisa Educação em Solos liderado pela professora Adriana Meira da Unidade de Tecnologia do CDSA promove ao longo do dia de hoje, 15 de abril, evento alusivo ao Dia Nacional da Conservação do Solo que conta com a distribuição de composto orgânico, húmus e matrizes de minhocas, para estimular as práticas da reciclagem dos resíduos e a produção de adubo natural de qualidade, para nutrir o solo e as plantas.
“O solo é um ecossistema rico e complexo que desempenha várias funções e fornece muitos serviços ecossistêmicos para a humanidade. Ele regula as inundações e o clima e também desempenha um papel na conservação da vida: cerca de 25% da biodiversidade conhecida vive no solo e 95% dos nossos alimentos vêm dele”, disse a professora.
Apesar de sua reconhecida e indiscutível importância, a degradação do solo avança por todos os ambientes: em todo o mundo, quase 40% do solo está degradado, de maneira moderada a severa, caminhando para a desertificação, preocupando Organismos nacionais e internacionais. Diante do empobrecimento dos solos em todo o mundo, tornou-se necessária a reflexão sobre a questão da preservação das terras aráveis e da regeneração dos solos degradados.
“Por isso a urgência dos debates e ações sobre praticas conservacionistas e posturas pro ativas para manutenção da fertilidade, qualidade e saúde do solo, patrimônio e legado da humanidade para as presentes e futuras gerações.
A conservação dos solos é fundamental para a sustentabilidade ambiental, social e econômica das Nações, garantindo a manutenção da vida do solo e a produtividade das terras agrícolas, ajudando a alimentar uma população global crescente. Solo com saúde e bem cuidado desempenha um papel fundamental no sequestro de carbono, absorvendo e armazenando grandes quantidades de dióxido de carbono da atmosfera, minimizando a crise climática.
É preciso unir esforços para salvar o solo e a Educação em Solos é essa proposta pedagógica que alerta, incentiva e age na sensibilização das pessoas para conhecer e cuidar do solo, a base da vida! E as datas comemorativas, como o dia 15 de abril, são oportunidades pontuais para estabelecer diálogos nos diversos setores da sociedade”, afirma.
A conservação do solo não é somente sobre agricultura: é sobre a preservação da vida! Conservar o solo traz benefícios econômicos para as cidades, pois a melhoria da fertilidade do solo pode levar ao aumento da produtividade das culturas e à redução dos custos de produção, beneficiando agricultoras, agricultores e o setor agrícola. Nós podemos fazer acontecer um mundo melhor, começando pelo cuidado com o solo, a base da vida. Práticas simples como uso das culturas de cobertura, consórcios, rotação de culturas, curvas de nível, barramentos, sistemas de policultura, reflorestamento, práticas agroecológicas, adubação orgânica, compostagem e análise de solo, ajudam a estabilizar o solo e a evitar a degradação, conclui a professora Adriana Meira, coordenadora de programas e projetos de extensão de Educação em Solos.
Assimp.CDSA/UFCG
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