Projeto da UFCG promoverá restauração de ecossistemas degradados no Semiárido Brasileiro
Iniciativa receberá recursos oriundos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. Objetivo é desenvolver ações de conservação e sustentabilidade socioambiental e econômica na região.
Um projeto da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), financiado com recursos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), vai permitir o desenvolvimento de ações voltadas para a restauração de sistemas naturais degradados, objetivando a conservação e a sustentabilidade socioambiental e econômica no contexto da Região do Semiárido brasileiro. O Termo de Execução Descentralizada (TED) entre a UFCG e o MIDR, no valor de R$ 529.733,60, foi assinado no final do mês de junho.
Coordenado pela professora Alecksandra Vieira de Lacerda, do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA), campus Sumé, o projeto Restauração de Ecossistemas Ciliares Degradados no Semiárido Brasileiro (REDESAB) contribuirá com dados que envolvem as matas ciliares com diferentes níveis de sucessão ecológica nas áreas de abrangência da Bacia do Rio Paraíba, onde serão acompanhados os processos de dinâmica de ecossistemas ciliares de referência.
De acordo com a pesquisadora, serão trabalhadas de forma associada as tecnologias de produção vegetal e estratégias de difusão do conhecimento. “O projeto contribuirá para atender as demandas crescentes por soluções inovadoras no contexto de valoração econômica e dos serviços ecossistêmicos da biodiversidade, mediante estratégias de conservação e da restauração ambiental de matas ciliares degradadas na região do Semiárido brasileiro”, explicou.
As atividades do projeto estão previstas para serem iniciadas ainda neste mês de julho, dentro de um cronograma inicial de execução de dois anos. A ideia é que sejam integrados alunos de graduação e pós-graduação de cursos nas áreas de Engenharias e Humanas.
“Nossa visão é integrada e participativa e, assim, colocaremos na agenda das nossas ações o envolvimento dos atores sociais nessa construção sobre o desenvolvimento e a sustentabilidade regional”, destacou a professora.
(Ascom UFCG)
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